
Brenda Lee
Descoberta ainda criança por Red Foley, teve um hit com Jambalaya em 1956. Porém, ao invés de ficar restrita à country music, onde parecia perfeitamente ambientada, já fazendo shows nos templos country e até tendo seu próprio programa de rádio no gênero. Brenda passou a gravar pop e rock a partir de 1959, com um sucesso sem precedentes, virando ídolo também na Europa, Japão e América do Sul. Cada disco que lançou, de Sweet Nothin’s (1959) até Reflections in Blue (1967) foram sucessos.
Brenda era uma cantora perfeita, que aliava técnica, soul, originalidade e emoção. Além disso, era capaz de cantar qualquer tipo de música, desde o pop tradicional até o mais febril rock’ n’ roll e cada gravação sua parecia definitiva, insuperável. Seus maiores sucessos foram: I’m Sorry, I Want To Be Wanted, Dum Dum, Fool Number One, That’s All I Gotta Do, Emotions. Em 1971, Brenda iniciou uma nova fase, vitoriosa, mas limitada à country music tradicional. Porém, como cantora de rock Brenda Lee virou uma lenda, um ícone, ponto de referência obrigatório.
Áudios
Dum Dum
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Emotions
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I Want To Be Wanted
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Vídeos
All Alone Am I. Clique Aqui.
I’m Sorry. Veja aqui.
Jackie Deshannon
Extraordinária compositora e cantora da Califórnia, uma das maiores personalidades articuladoras do rock, figura fundamental da cena musical de Los Angeles. Jackie DeShannon tem seu nome ligado a uma inacreditável lista de músicos, bandas e canções, principalmente nos anos 60, mas sua atuação vem desde o final dos anos 50, quando gravou rockabilly com o nome de Jackie Lee. No princípio dos anos 60 esteve ligada a Sharon Shelley (escreveram em parceria hits para Brenda Lee e Fletwoods) e Randy Newman, além de Jack Nitzche, importante arranjador, produtor e autor.
Em 1962, passou dois meses em Nova York e, ao voltar para Los Angeles, fez o que pôde para mostrar que o folk seria a nova onda, principalmente se associado ao rock. No seu primeiro álbum estão as sementes do folk-rock, depois assumido e elevado à condição de mania pelos Byrds. Entre 1963 e 1964 passou quase um ano na Inglaterra, época em que escreveu em parceria com Jimmy Page (futuro guitarrista do Led Zeppelin), então um desconhecido, e levando para ele o som folk-rock que ainda iria se revelar. São de Jackie os originais de Needles And Pins (escrita por Sonny Bono) e When You Walk In The Room. Em 1965, passou a gravar Burt Bacharah. Nos anos 70, gravou pela Capitol, Atlantic e Columbia. Mesmo assim, o reconhecimento ao seu talento é insignificante perto de seu autêntico valor.
Áudios
What The World Needs Now Is Love
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When You Walk In The Room
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Put A Little Love In Your Heart
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Vídeo
When You Walk In The Room (1964). Veja Aqui
- Jackie DeShannon com seu lendário parceiro Jimmi Page, Na última foto, Jackie joga com George Harrison (guitarrista dos Beatles) Banco Imobiliário.
Janis Joplin
Cantora do Texas que imigrou para São Francisco em meados dos anos 60, quando o som de São Francisco começava a ser reconhecido. Depois de se integrar ao grupo Big Brother & The Holding Co., tornou-se subitamente famosa, ao participar do Festival de Monterey de 1967. Em 1968, Joplin e o Big Brother lançam Cheap Thrills, um dos melhores álbuns dos anos 60.
Joplin cantava blues e rhythm & blues dramaticamente, com influência forte de Aretha Franklin, Big Mama Thornton e Bessie Smith. Sua morte precoce, aos 27 anos por overdose de drogas, deixou os fãs incrédulos e o mundo da música em choque, nenhuma outra mulher antes de dela havia conseguido ser uma estrela no mundo masculino e machista do rock. Aquela que “desenterrou o blues” veio e se foi como um raio, e graças ao seu carisma, virou um ícone dos anos 60.
Áudios
Summertime
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Cry Baby
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Flower In The Sun
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Vídeos
Summertime. Veja aqui.
Maybe. Veja Aqui.
Marianne Faithfull
Com uma imagem angelical e origem aristocrata, Marianne Faithfull foi uma das grandes personalidades, senão uma das mais originais da Swinging London. Enturmada no grupo de Andrew Oldham e Rolling Stones, teve um romance turbulento com Mick Jagger, ao mesmo tempo em que editava belíssimos discos com influência folk, com sua voz suspirante. Gravou As Tears As Go By como primeiro compacto, aos 17 anos, em 1964; e até 1969 manteve-se na mídia, com peças, filmes, discos e uma visível e fascinante decadência.
Após uma prisão em 1967 e uma overdose com morfina em 1969, que por pouco não a matou, se recolheu durante um longo tempo. Esse é o período mais obscuro de sua vida. Marianne chegou a viver dois anos nas ruas imundas do bairro londrino Soho (um conhecido bairro frequentado por prostitutas e viciados em drogas) usando todos os tipos de drogas. Reapareceu somente no final dos anos 70. A imagem de anjo caído não existia mais, a voz suspirante havia ficado rouca, mas ela estava preparada para assumir o papel de musa, de cantora cult, que haviam preparado para ela.
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This Little Bird
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Summer Nights
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Vídeos
As Tears As Go By (1965). Veja Aqui.
The Ballad Of Lucy Jordan. Veja Aqui.
Marianne Faitfhfull separou do seu marido em 1965 para viver um romance com Mick Jagger, o vocalista dos Rolling Stones. Apesar do rostinho bonito e de vir de uma família nobre, Marianne não se parecia em nada com as mulheres da época. Levava ao pé da letra a máxima: "Sexo, drogas & rock' n' roll". A vida à dois refletiu de forma bastante positiva nos discos dos Stones, músicas como "Sympathy For The Devil", "Wild Horses", "You Can't Always Get What You Want", dentre outras tiveram alguma influência de Marianne. O relacionamento dos dois acabou em 1970.
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